IOF em compra internacional com o Bradesco: tire suas dúvidas

Você planeja a viagem e se prepara para aproveitar cada momento no exterior. Mas, quando a fatura do cartão de crédito chega, as boas memórias podem até desaparecer.

No caso de compras internacionais com o Bradesco, quando se opta pelo cartão de crédito, a diferença entre o que você imaginava pagar e o que efetivamente pagou costuma ter um ponto central: o IOF, acompanhado por outros custos invisíveis.

Vamos explicar a seguir como o IOF funciona, quais taxas o Bradesco aplica, e mostrar quanto isso impacta a sua compra. No fim, apresentamos o Wise Rende+ como alternativa que ainda pode fazer seu dinheiro render antes de ser usado.

O que é o IOF e como ele impacta sua compra internacional no Bradesco?

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal que incide sobre diversas transações financeiras, como câmbio, crédito, seguros e investimentos¹.

O recolhimento e a cobrança do IOF é feita pelo responsável tributário, que pode ser a pessoa jurídica que concede crédito, as instituições autorizadas a operar em câmbio, as seguradoras e as instituições que atuam na compra e venda de títulos ou valores mobiliários.

No caso de compras internacionais com cartão de crédito do Bradesco, a alíquota é de 3,38% sobre o valor da operação. O IOF é aplicado no momento do fechamento da fatura, sobre o valor convertido para reais. Ou seja, ele é cobrado automaticamente

Outros custos da compra internacional com o Bradesco

Além do IOF, há outras variáveis que devem ser consideradas nas compras internacionais com cartão de crédito. Vamos entender cada uma das variáveis:

• Câmbio do Bradesco: o banco não informa qual o câmbio utilizado para compras com cartão de crédito, o que impede que o cliente saiba com exatidão o quanto irá gastar. Normalmente os bancos utilizam o câmbio turismo, mais caro que o câmbio comercial usado no mercado interbancário.
• Spread cambial: é um acréscimo sobre a cotação oficial, funcionando como margem de lucro do banco. Esse valor também não é divulgado pelo Bradesco.
• Saque internacional: caso você use o cartão de crédito para sacar moeda local no exterior, haverá uma taxa fixa por operação, de R$ 25.

Exemplo: O custo real de uma compra internacional com o cartão Bradesco

Pense na cena: você está em Nova York, vê um casaco perfeito na vitrine e decide comprá-lo por US$ 500 usando seu cartão de crédito do Bradesco. Parece simples, até a matemática invisível começar a trabalhar contra você.

Primeiro, você precisa pensar na conversão para reais com câmbio praticado pelo banco, mais o spread que não é abertamente divulgado, o que já torna difícil ter noção em tempo real do gasto.

Supondo que o dólar do Bradesco esteja a R$ 5,50, o valor convertido fica em R$ 2.750,00.

Depois, é preciso considerar que virá a aplicação do IOF de 3,38% sobre o valor em reais. Então os R$ 2.750,00 acrescidos de 3,38% chegam a R$ 92,95. Ou seja, o total da compra ficaria em R$ 2.842,95.

Agora, faça o exercício inverso: se fosse usado o câmbio comercial de R$ 5,20 e sem custos extras, a mesma compra sairia por R$ 2.600,00. A diferença de R$ 242,95 é o preço silencioso de taxas e conversões, um custo que se repete em cada compra internacional e que, ao final de uma viagem, pode somar centenas de reais.

Por que o IOF e as taxas do Bradesco são desvantajosos para o exterior?

É uma junção de fatores. O primeiro fato é que o IOF cobrado pelo Bradesco para compras com cartão de crédito, atualmente em 3,38%, é fixado pelo governo federal e é um imposto obrigatório.

Por outro lado, o câmbio com spread é definido pelo próprio banco, mas não é divulgado de forma transparente pelo Bradesco. Normalmente, bancos tradicionais utilizam o câmbio turismo e incluem margem operacional.

Isso significa que você paga mais, tanto pelo imposto quanto pela conversão da moeda.

Wise Rende+: Economia e Rendimento para suas moedas estrangeiras

Em um mercado dominado por tarifas escondidas e câmbios pouco generosos, a Wise surge como contraponto: oferece câmbio comercial real, IOF reduzido e, no caso do Rende+, transforma a conta internacional em ganhos para suas moedas estrangeiras.

A lógica é simples. Ao manter saldo em Dólar (USD), Euro (EUR) ou Libra Esterlina (GBP) na conta, o dinheiro começa a gerar rendimentos diários sem que isso signifique abrir mão da liquidez. A qualquer momento, o valor pode ser usado para compras com o cartão da Wise, transferências ou saques no exterior.

Saiba mais sobre a Wise aqui 💳

O ganho começa já na entrada. Ao carregar a conta com moedas estrangeiras, o IOF é de apenas 1,1%, muito inferior aos 3,38% cobrados nos cartões de crédito tradicionais.

Por trás dessa rentabilidade, há um modelo conservador e seguro: os recursos são aplicados em fundos de baixo risco, lastreados por ativos assegurados pelo governo.

Na prática, isso significa que seu dinheiro trabalha por você até o momento em que será gasto, seja em um café em Lisboa ou na reserva de um hotel em Nova York.

A conta Wise é super transparente, Wise oferece IOF reduzido, câmbio mais justo e rendimento sobre o saldo. Uma combinação rara que, para quem viaja ou gasta em moeda estrangeira, pode representar a diferença entre pagar caro ou viajar com inteligência financeira.

Fontes consultadas neste artigo:

Fontes consultadas pela última vez em 11 de agosto de 2025